Sal da terra e luz do mundo(Mateus cap5,13-16)



É necessário que nos, como cristãos e cristãs, continuamente nos perguntemos o que somos? É necessário que indaguemos a nós mesmos e procuremos, com sinceridade responder a esta pergunta, tanto no individual como no coletivo, tanto na nossa vida particular, como na nossa vida de comunidade de fé; é necessário que constantemente nos perguntemos quem somos e como estamos agindo e reagindo, conforme nossa identidade de cristãos e cristãs, seguidores e testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo.
O que nos identifica como cristãos e cristãs não é apenas o fato de nós adorarmos a Jesus Cristo e o termos como nosso Salvador, Ele mesmo disse que isto não era o mais importante, quando cita o profeta Isaias em Mateus 15, 8 e Marcos 7,6. Mas o mais importante é fazer a vontade de Deus, colocando em prática seus ensinamentos: “Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”, disse Jesus em Lucas 6, 46.
Jesus nos chama de a “luz do mundo” e o “sal da terra” (cf Mt 5, 13-15). Ora. A luz não é luz para si mesma, não ilumina a si mesma, nem o sal salga a si mesmo. Mas a luz é acesa para iluminar a tudo e a todos. Jesus, pelo batismo, nos deu sua luz, em nós há uma luz que deve iluminar “a casa toda”, mas por nossas atitudes, nós colocamos nossa luz embaixo da mesa, nós a abafamos, a escondemos e nós mesmos ficamos nas trevas. A fé que temos em Deus é o sal que tempera e preserva, mas “se o sal perde o sabor, para nada serve e é jogado fora”, se nossa fé não se manifestar em atitudes de cristãos, é como um sal que não serve para nada e é desprezado.

Comentários